domingo, 3 de agosto de 2014

RADIOATIVIDADE NO BRASIL
      
           Como foi mostrado no texto sobre os centros radioativos no Brasil, o link abaixo mostra como são feitas as transformaçoes  de metais a partir de radiação gama (transmutação) e polimento.


https://www.youtube.com/watch?v=HQsFK0P1S6Q

sábado, 2 de agosto de 2014

BOMBA ATÔMICA

A bomba atômica é uma arma explosiva que deriva sua força destrutiva de reações nucleares. Na história temos relatos de duas situações em que foi feito o uso de tal material destrutivo. Foi na Segunda Guerra mundial, ambas pelos Estados Unidos contra o Japão, nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. As consequências da explosão da bomba foram devastantes, os que não morreram imediatamente sofreram os efeitos da radiação liberada.

Luciana Maciel - nº 31

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A BOMBA ATÔMICA

     Bomba Atômica


Bomba Experimental no deserto do
 Novo México. Fonte
Acesso em 31/07/2014 ás 18h
A primeira explosão experimental de um
dos dispositivos mais potentes existentes, 
conhecido como bomba atômica, aconteceu
no meio do deserto do Novo México,
a cerca de 100 quilômetros da cidade de
Alamogordo, em 16 de Julho de 1945,
às 05h e 29 min. Para acionar a bomba
haviam muitos explosivos e trinta e dois
detonadores.

Uma curiosidade sobre a história da bomba atômica
é que Albert Einstein, importante cientista do século 
XX, teve grande  participação na  construção   de tal 
dispositivo. Foi  Einstein  quem, ainda no   início da Segunda
Guerra Mundial (1939), escreveu uma carta ao presidente   
dos    Estados Unidos Franklin  Roosevelt   sugerindo  que
os  EUA   fabricassem a bomba antes que os alemãs o fizessem.
Logo após tal sugestão, Einstein desistiu  do  projeto 
alegando sua  oposição  ao  uso  bélico  da  energia 
nuclear na guerra.

Outra  informação  curiosa  é  o  número  de  bombas
 existentes atualmente no mundo, que é 10.227. 
Distribuídas pelo globo, a quantidade atual é,  aproxi-
madamente, 1/124  da  quantidade  necessária   para
 destruir 18.617.500  km², que é o território total ocupado
 pelos  humanos  na  terra. Essa informação confirma o
 receio  do  cientista  Einstein, já  que  o  poder  de  des-
truição da bomba é grande.
Carta enviada ao presidente Franklin Roosevelt.
Fonte Acesso em 31/07/2014 ás 18h



Ludmila Braga Goulart - nº 32

Entenda o acidente nuclear de Chernobyl


BOMBA ATÔMICA

A Bomba Atômica trouxe diversas consequências para todos (e tudo) que a presenciaram. Os locais que sofreram com esse poder tem marcas até hoje, como cidades que apesar de terem se passado décadas a radiação ainda se faz presente. Nessa última terça-feira, com 93 anos, Theodore Van Kirk, o último sobrevivente da tripulação que lançou a primeira bomba atômica no Japão (Agosto/1945), morreu de causas naturais. Veja abaixo o link da reportagem, e também o vídeo do lançamento da bomba:

Explosão Bomba Atômica. Fonte: Google Imagens (Acesso em: 01/08/2014 ás 16:00h)
"Não existe maldade na Bomba Atômica - apenas na alma dos homens." Adlai Stevenson
Explosão Segunda Guerra Mundial              Reportagem Morte de Theodore Van Kirk


Beatriz Carvalho Pettersen - nº4
Fontes: Citação Informações

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A MEDICINA NUCLEAR




A medicina nuclear é utilizada tanto no diagnostico quanto no tratamento de doenças. A radiação gama, raios X ou feixes de elétrons são usadas no tratamento de tumores, eliminando células cancerígenas e impedindo o seu crescimento. No diagnóstico, os radioisótopos1 emissores gama2 são utilizados, uma vez que sua energia ao atravessar o corpo do paciente auxilia na formação de imagens do órgão a ser examinado.

A radioterapia, ou "Curieterapia" como era conhecida originalmente, iniciou-se quando o casal Curie usou radio para destruir células cancerosas. Já em 1923, o químico húngaro George de Hevesy usa pela primeira vez os traçadores3 em uma exploração biológica. Anos depois, em 1934, começaram os primeiros estudos da fisiologia da glândula tireoide, através da utilização de radionuclídeos4 de iodo.

No radiodiagnóstico, são utilizados diferentes aparelhos para obter imagens do corpo do paciente a fim de o médico possa analisá-lo, como por exemplo, as máquinas de raio-X, a angiografia, a fluoroscopia, a tomografia, entre outros. Vários radiofármacos5 são usados no diagnóstico de patologias, como o Iodo-123, o Índio-111, o Gálio-67 e o Tálio-201. Já na terapia os radiofármacos são usados, como o Iodo-131, o Rênio-188, o Estrôncio-90 e o Samário-153.

Figura 1: pessoa em uma máquina de tomografia.















Fontes:

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html
http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/06/a08.pdf
http://www.ien.gov.br/areas/radiofarmacos.php
http://www.spmn.org/page06pt.asp
http://www.sbpcnet.org.br/livro/57ra/programas/conf_simp/textos/mariobernardo.htm
Figura 1 - http://www.tecmundo.com.br/medicina/10857-como-funcionam-a-tomografia-e-a-ecografia-3d.htm


Grupo 7:

Antônio Andrade - 2
Guilherme Righi - 20
Leonardo Lopes – 29
Marina Menezes - 37


Perguntas:

1) Para que o radiofármaco é utilizado?
2) O que é a radioterapia?
3) Qual é a origem da radioterapia?
4) O que é o radiodiagnóstico?

O DESTINO É AZUL


Em setembro de 1987, ocorreu o acidente com o Césio-137 em Goiânia, capital do estado de Goiás. O manuseio indevido de um aparelho de radioterapia abandonado pertencente ao Instituto Goiano de Radioterapia, contribuiu para que o acontecimento se originasse, envolvendo direta ou indiretamente centenas de pessoas.


O evento teve inicio no dia 13, quando dois catadores de lixo removeram uma maquina de radioterapia das antigas instalações do IGR, com o objetivo de vender o chumbo e os metais que ela continha para o ferro velho. O dono, que comprou a peça, após desmontá-la, expôs ao ambiente 19,26g de cloreto de césio-137(CsCl).


Fig.1-Cloreto de césio na falta de luz. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_c%C3%A9sio    


Encantado com o brilho azul emitido pela substancia na ausência de luz(Fig.1), Devair Ferreira, resolveu exibi-la aos seus familiares e vizinhança, expandindo a área de contaminação na região. O material tinha um aspecto bem semelhante ao sal de cozinha comum(Fig.2), o que algumas vítimas a ingerirem junto à comida.

Fig.2- Cloreto de césio na presença de luz. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cloreto_de_c%C3%A9sio   

   
O que nenhum desses envolvidos sabia era que, por ser composta por Césio-137, a substancia era extremamente nociva a saúde, por liberar radiação do tipo beta(Fig.3). Devido ao seu alto poder de penetração, que pode ser contido apenas por camadas de chumbo, os primeiros sintomas da contaminação apareceram logo, como vômitos, náuseas, diarreias e tonturas começaram a surgir nas vitimas, levadas a hospitais.


   




A primeira morte registrada foi um mês apóso inicio da emissão, e apenas quatro morreram nos primeiros meses. 

Fig. 3 http://www.mundoeducacao.com/quimica/segunda-lei-soddy.htm

Entretanto, mais de 1600 pessoas foram afetadas, e 104 pereceram posteriormente por sequelas deixadas pela radiação(Fig.4).
Fig.4- Como as células são afetadas pela radiação.
https://adrianobiologia.wordpress.com/page/4/


Para evitar sua propagação, os mais afetados pela radiação foram enterrados em caixões especiais, de fibra de vidro revestidos com 700 kg de chumbo. O cloreto de césio-137 encontrado foi acondicionado, juntamente com outros materiais expostos a ele, em vários contêineres totalmente lacrados na unidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana da capital, onde permanecerá isolado por 180 anos até que seu potencial radioativo não cause mais danos ao meio ambiente



Fig.5- Equipes trabalharam durante dias na descontaminação de lotes e materiais (Foto: Divulgação/Cnen) http://g1.globo.com/goias/noticia/2012/09/risco-de-novo-acidente-com-cesio-e-pequeno-dizem-especialistas.html


Vídeo para mais detalhes:


Referências:
http://causasperdidas.literatortura.com/2013/10/09/o-maior-acidente-radiologico-da-historia-cesio-137-o-acidente-nuclear-de-goiania/


Grupo

Fábio Augusto-n° 12
Gabriel Matos-n° 16
Ítalo Carvalho-n° 21
Márcio Ribas-n° 35
Turma C

Perguntas

1) Qual era a função do chumbo na máquina de radioterapia?
2) Qual é o tipo de radição emitida pela fonte?
3)Por que, mesmo após a descontaminação, algumas vítimas acabaram falecendo depois?
4)Se a meia-vida do Césio-137 é de 30 anos, seu potencial radioativo terá reduzido em quanto daqui a 180 anos?




COMO DESCOBRIR A IDADE DE UM FÓSSIL?

O carbono-14 é usado no processo de datação de madeira, carbono, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, em sumo, todos os materiais que possuem tal elemento.

No ano de 1947, foi inventado o método de datação do carbono-14. O químico Willard Libby descobriu que era possível determinar a idade de fósseis de acordo com a porcentagem de C14 presente no organismo.
Diariamente, milhões de raios cósmicos, provenientes do espaço, ingressam na atmosfera da terra. Devido a sua grande quantidade é muito comum a colisão entre os mesmos, formando, então, o radiocarbono. Veja a imagem abaixo.

Figura 1: Formação do Carbono-14 na atmosfera terrestre.
Os organismos consomem constantemente o dióxido de carbono, um dos principais componentes do ar que respiramos. Consequentemente, eles possuem a mesma proporção entre o carbono-14 e o carbono-12 presente nos corpos. Quando o organismo morre, esse deixa de consumir o dióxido de carbono, e o nível  de C14  radioativo presente no corpo começa a diminuir. Com isso, pode-se comparar essa diminuição entre duas amostras, organismo vivo e um fóssil, determinando, assim, a idade do mesmo.
Na maioria dos casos, os artefatos arqueológicos são datados por meio desse processo. Uma das principais datações já realizada foi a do Sudário de Turim ou Santo Sudário, uma peça de linho em que vários cristãos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo após sua morte. Em 1988, três laboratórios, Zurique, Oxford e a Universidade do Arizona chegaram a conclusão que a mortalha de Jesus Cristo é da época entre 1260 e 1390. 
BIBLIOGRAFIA:

·        http://ciencia.hsw.uol.com.br/carbono-14.htm  Acesso em 15 de julho de 2014.
·        http://www.brasilescola.com/quimica/carbono-14.htm  Acesso em 16 de julho de 2014.
·        http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono-14  Acesso em 15 de julho de 2014.
·        http://pt.wikipedia.org/wiki/Sud%C3%A1rio_de_Turim Acesso em 17 de julho de 2014.
·        Figura 1:  http://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-da-natureza/quim/como-funciona-a-datacao-por-carbono-14/datacao-carbono-14/  Acesso em 15 de julho de 2014.

   PERGUNTAS:
   1:Como o carbono-14 é formado?
    2:Como o processo de datação é feito?
    3:Cite uma datação importante feita pelo carbono-14?
    4:Quem descobriu o carbono-14?

   INTEGRANTES:
    Felipe Fontana Martins           -14
    Mateus Pieri Amado               -38
    Davi De Paula Cardoso          -11
    Daniel Valadares Piçarro         -10
    Samuel Chiari Costa               -45


sábado, 26 de julho de 2014

EXISTEM CENTROS DE PESQUISA SOBRE RADIOATIVIDADE NO BRASIL?

No século XIX, a radioatividade foi descoberta e, até hoje, gera dúvidas nos cientistas. Para que essas sejam esclarecidas, são necessárias pesquisas sobre o assunto. Mas será que o Brasil é um dos países que realiza esse tipo de pesquisa?

Na década de 1950, os primeiros centros de pesquisa sobre radioatividade foram criados no Brasil. Entre eles, há o CDTN (Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear), localizado no Campus da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, e o CRCN - CO (Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro - Oeste), no parque estadual Telma Ortigal, em Abadia, Goiás.
O CDTN tem como finalidade gerar conhecimento e disponibilizar produtos e serviços a benefício da sociedade por meio de pesquisas na área nuclear. Esse centro conta com um laboratório de irradiação gama (ver imagem ao final do texto), que possui a melhor tecnologia do mundo na seleção de pedras não preciosas para passar pelo processo de transmutação, no qual o material se transformará em outro mais precioso, a partir da exposição à radiação.
Já o CRCN - CO tem como prioridade abrigar e monitorar os depósitos definitivos de rejeitos providos do acidente radiológico de Goiânia, ocorrido em 1984, os quais, mesmo após 30 anos, ainda liberam radiação.
Centro de Informações
Fachada do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro Oeste. Fonte:http://www.crcn-co.cnen.gov.br/ acesso em 26/07/2014 às 09:40
Como esses antes citados, existem mais centros no país, que são todos ligados à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), uma autarquia federal vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Criada em 10 de outubro de 1956, estabelece normas e regulamentos em radioproteção e segurança nuclear, licencia, fiscaliza e controla a atividade nuclear no Brasil. Desse modo, abre-se caminho para que esse tema, de vital importância, seja ainda mais estudado no país.

Entenda um pouco mais sobre a radiação:

http://www.em.com.br/app/noticia/tecnologia/2012/05/29/interna_tecnologia,296992/na-comemoracao-do-cinquentenario-de-hulk-cientistas-dominam-melhor-os-raios-gama.shtml


Referências:
http://www.crcn-co.cnen.gov.br/
http://www.cdtn.br/
http://www.cnen.gov.br/

Perguntas:
1- Desde quando são realizados estudos sobre radioatividade no Brasil?
2- Qual a finalidade dos CRCN?
3- Qual a importância de serem realizados tais pesquisas no país?
4- Por que é importante manter um centro voltado, exclusivamente, para abrigar os rejeitos do acidente radiológico de Goiânia?

Grupo 10, 1°C
Augusto Patrus, 3
Gianluca Zappella, 18
Júlia Nogueira, 24
Maria Letícia Paiva, 36